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A equipe de Kaspersky Digital Footprint Intelligence preparou um relatório que destaca as ameaças mais graves e proeminentes da dark web comumente enfrentadas por organizações de vários setores no Brasil, incluindo, entre outros:
- Governo
- Serviços de saúde
- Finanças e seguros
- Serviços profissionais
- Telecomunicações
- Educação
- Fabricação
- Transportes e logística
- Serviços e bens de consumo
- Varejo
- TI e software
- Construção civil e imobiliárias
- Agricultura
- Eletricidade, gás e petróleo, mineração e todos os outros setores industriais
- E assim por diante
O Brasil está na mira dos cibercriminosos mais do que muitos outros países por uma série de razões, incluindo sua grande população, crescimento econômico e cenário comercial diversificado. O volume de ataques e a atividade do cibercrime em geral são intensos. Dessa forma, é necessário apoiar o crescimento econômico na região fortalecendo a TI e a cibersegurança. Nossa pesquisa revela as quatro ameaças mais graves da dark web enfrentadas pelo Brasil, identifica os possíveis riscos associados a elas, avalia suas consequências e oferece uma estratégia clara de proteção.
Somente em 2024, pelo menos 30 grupos de ransomware estavam ativos no Brasil, visando mais de 100 empresas em uma ampla variedade de setores, e eles continuam expandindo suas atividades ano a ano. O ransomware continua sendo uma das ameaças mais críticas à integridade operacional e à segurança de uma empresa. E nossa pesquisa confirma que nenhuma organização, em nenhum setor, está imune: saúde (incluindo hospitais), bancos, indústrias, entidades governamentais, empresas de todos os tamanhos e infraestrutura crítica.

O mercado de acesso inicial é altamente desenvolvido na comunidade do cibercrime. Os agentes de ameaças, desde cibercriminosos individuais até gangues de ransomware e grupos APT, precisam regularmente de pontos de entrada de ataque em redes internas, sistemas ou dispositivos pertencentes a empresas brasileiras. Em 2024, foram observados mais de 100 anúncios oferecendo acesso a empresas brasileiras em vários setores, como saúde, governo, construção civil e outros. É impossível saber quantos negócios ocorrem a portas fechadas, nunca divulgados na dark web.

Foi descoberto na dark web um grande número de anúncios que negociam ou compartilham bancos de dados com informações sobre indivíduos e cidadãos brasileiros, diferentes empresas e entidades. No ano passado, os cibercriminosos distribuíram mais de 300 bancos de dados provenientes de violações que afetaram 185 organizações (de acordo com dados de anúncios da dark web*). As instituições governamentais, empresas de telecomunicações e de serviços profissionais no Brasil estavam entre as mais afetadas.
* As estatísticas são baseadas em informações de postagens feitas por agentes de ameaças na dark web. Para evitar o acesso não autorizado aos dados das empresas afetadas durante a pesquisa, as informações comprometidas não foram verificadas.
O uso de info stealers (malware que rouba dados) continua aumentando, com infecções crescendo ano após ano, e os recursos e usuários brasileiros não são exceção. No total, 37 milhões de linhas (ou registros) de contas de usuários comprometidas vinculadas a recursos brasileiros foram encontradas em logs publicados por operadores de roubo de informações na dark web, com 38% dos registros relacionados a comprometimentos somente em 2024. RedLine, Lumma e RisePro foram as famílias de malware mais prevalentes, respondendo por 70% da atividade total dos ladrões de informações em 2024
Nossa pesquisa revela que o governo, o setor de saúde (apesar da conexão entre as operações de saúde e a vida humana), o setor financeiro e o setor de seguros são os setores no Brasil mais frequentemente visados pelos cibercriminosos.
Compreender o cenário geral de ameaças, as tendências emergentes e os riscos associados é essencial para que as organizações e instituições públicas fortaleçam as defesas e protejam proativamente o ambiente de TI contra ciberataques e ameaças da dark web nos estágios iniciais, antes que seja tarde demais.
- A equipe da Kaspersky compartilhou suas descobertas em Fluindo pela Amazônia – O cenário de ameaças da dark web no Brasil. Esse relatório será útil para:
- Executivos C-level
- Especialistas em segurança corporativa
- Profissionais de gerenciamento de riscos
- Analistas de inteligência em ciberameaças (Cyber Threat Intelligence, CTI) e de SOC
- Especialistas em resposta a incidentes
- Pesquisadores de OSINT e darknet